Leopolo C. Baratto
Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, Faculdade de Farmácia, Departamento de Produtos Naturais e Alimentos-DPNA. Atual Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia) na gestão 2023-2025; foi Presidente da SBFgnosia nos biênios 2017-2019 e 2019-2021 e Vice-presidente na gestão 2021-2023. De agosto de 2014 a dezembro de 2015 foi Professor Adjunto da Universidade Federal do Oeste do Pará-UFOPA, Instituto de Saúde Coletiva, Curso de Farmácia, no Campus de Santarém-PA. Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e os títulos de Mestre (2010) e Doutor (2013) em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). De abril de 2012 a março de 2013 desenvolveu estágio doutoral no exterior (período sanduíche), na Martin-Luther-Universität em Halle (Saale)-Alemanha, no grupo de pesquisa do Prof. Dr. Reinhard Paschke. Atua nas áreas de Farmacognosia e História Natural, e coordena projetos de pesquisa sobre História Natural, Etnobotânica Histórica, Etnofarmacologia e Fitoterapia baseada em evidências. É docente colaborador vinculado aos Programas de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Farmacêutica da UFRJ (CETECFAR/UFRJ) e em Ciências da Saúde da UFOPA (PPGCSA/UFOPA). Atua na área de Divulgação Científica, com foco em mídias sociais. Coordena projeto de extensão que possui um canal de divulgação científica sobre plantas medicinais nas mídias sociais, o PlantaCiência (@plantaciencia / www.plantaciencia.com), com mais de 33 mil seguidores no Instagram.
Pesquisa
Linhas de pesquisa
1) Fitoterapia baseada em evidências
2) História Natural, História da Farmacognosia e Etnobotânica Histórica
3) Botânica Aplicada
4) Divulgação Científica e Mídias Sociais
1) Etnobotânica Histórica como ferramenta para a Farmacognosia: plantas úteis e medicinais nos registros históricos dos séculos XVII a XIX
2) Inventário etnobotânico relacionado ao uso de métodos contraceptivos por mulheres ribeirinhas na região do Baixo Tapajós, Santarém, Pará.
3) Uso de espécies vegetais com finalidade de hipertrofia muscular e melhora de desempenho esportivo: Avaliação de prescrições de formulações magistrais e revisão sistemática para a busca de evidências clínicas.
- MARIATH, F.; BARATTO, L. C. Female naturalists and the patterns of suppression of women scientists in history: the example of Maria Sibylla Merian and her contributions about useful plants. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v. 19, p. 17, 2023.
- BARATTO, L. C. Useful plants described in the Plantes Équinoxiales (1805-1817) by Alexander von Humboldt and Aimé Bonpland. Botany Letters, p. 1-18, 2022.
- BARATTO, L. C. A Farmacognosia no Brasil: Memórias da Sociedade Brasileira de Farmacognosia. 1. ed. Petrópolis: Editora do Autor, 2022. 356p .
Ensino
Farmácia
Ementa: Controle de qualidade de drogas vegetais e legislação de fitoterápicos. Principais classes de metabólitos secundários e drogas que as contêm: terpenoides, óleos essenciais, saponinas, heterosídeos cardiotônicos, alcaloides e demais substâncias nitrogenadas: metilxantinas e glucosinolatos. Drogas de abuso. Introdução à Fitoterapia.
Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde – UFOPA
Ementa: Introdução a plantas medicinais e fitoterápicos. Conceitos: Plantas medicinais, Fitoterápicos, Medicamento Fitoterápico, Produto Tradicional Fitoterápico, Droga Vegetal, Chá Medicinal, Princípios Ativos, Marcador Químico, Matéria Prima Vegetal. Desafios da fitoterapia. Formas de uso e aplicações da fitoterapia. Noções de processamento e conservação de plantas medicinais e preparações extrativas. Uso correto e seguro de plantas medicinais e de fitoterápicos em Atenção Básica. Registro dos fitoterápicos, Programa Farmácia Viva. Fitoterapia no SUS. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e Legislações. Plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica.
Extensão
PlantaCiência – Transformando o conhecimento científico em linguagem popular através da visão de crianças e adolescentes: falando sobre plantas medicinais nas mídias sociais.
Este projeto de extensão coordena um canal de divulgação científica sobre plantas medicinais, chamado “PlantaCiência”, nas mídias sociais, principalmente Instagram. O canal publica conteúdos próprios em formato de áudio, audiovisual e gráfico, conteúdos estes elaborados com a participação dos alunos e professores de escolas públicas de ensino fundamental e médio do estado do Rio de Janeiro, através de oficinas e feiras de ciências organizadas pela equipe do projeto. A criação do PlantaCiência surge com o crescimento dos recursos e inovações da era tecnológica, entre eles as redes e mídias sociais. Estas redes sociais têm enorme apelo popular e as publicações nestes canais têm amplo alcance, visibilidade e compartilhamentos na internet. O conhecimento científico produzido pelas universidades e centros de pesquisa, na maioria das vezes, têm linguagem técnica e acadêmica, pouco acessível à compreensão da comunidade não acadêmica. Na área de plantas medicinais e fitoterápicos, observa-se um aumento na circulação de informações que não tem embasamento científico ou que tem um tom apelativo, levando a população muitas vezes ao uso equivocado ou incorreto das plantas medicinais. A transmissão de informações em linguagem popular, porém de cunho científico, é de extrema importância para promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos.